quarta-feira, 29 de abril de 2009

Pedaços

Esqueço.
Quero e não quero dizer o que penso pensar.
É uma desarmonia de contrários que faz sentido pra mim. Quase sempre, at least.

Lembro?
É doce sentir o que eu quero esquecer.
É impressionante ver a beleza na tristeza
que nem vive aqui.
Ela se instala ocasionalmente,
só pra me lembrar o quanto o sorriso é importante.
Me ensina a amar meus amigos intensamente.
Me cobre de certezas.(por mais estranho que pareça)

Sinto.
Sinto e não nego.

Preciso.
Muito.
Overdoses.
Não escondo minha ganância sentimental de ninguém.
Eis aqui a prova irrefutável.

Estou ouvindo
A música que me prepara pra você.

Estou pensando
em maneiras de atingir a completude de quem se basta,
em maneiras de ignorar essa hipocrisia nojenta,
a continuidade da mentira
de quem atravessa meus olhos e sentimentos
sem qualquer pudor,
sem qualquer desejo de completar meu lirismo.

Se me engano?
Me engano sempre
e gosto de respirar aliviada quando descubro a suposta verdade que me acalma,
ou que provoca a liberdade do meu espírito.

Não é muito,
mas o que eu posso dizer agora para mim mesma
e pra você, que lê meu blog porque ficou curioso,
ou porque gostou,
ou porque eu te mandei o link várias vezes
ou mesmo porque você acha isso tudo um porre:

É que as flores sempre voltam a brotar.
Não há inverno sentimental que não tenha fim.
E essas lágrimas?
São só pedaços.... pedaços do auto-conhecimento que constrói a felicidade.

E a liberdade?
Ah.... ela tem gosto de amor próprio.

sábado, 18 de abril de 2009

Basta olhar no fundo dos meus olhos
Pra ver que já não sou como era antes
Tudo que eu preciso é de uma chance
De alguns instantes

Sinceramente ainda acredito
Em um destino forte e implacável
Em tudo que nós temos pra viver
E muito mais do que sonhamos

Será que é difícil entender
Porque eu ainda insisto em nós
Será que é difícil entender
Vem andar comigo...


Vem, vem meu amor
As flores estão no caminho
Vem meu amor
Vem andar comigo


J.Quest


Não resisti à tentação de apertar CTrl/C e Ctrl/V... A razão?
Ah... a razão? Onde estará essa digníssima senhora agora?
Tão perto e tão longe.
Acho que aqui só ficaram os restos.



(Nem tudo se cria, muito se copia- inclusive a dor e a melancolia, infelizmente)


Não quero dizer nada bonitinho
nem muito bucólico ou, sei lá... quero ter a liberdade de falar e não dizer nada.Não estou num momento extremamente produtivo ou completo.
Nem estou à beira do meu abismo pessoal, estou?
Sem filosofias ou frases de efeito. Está meio frio e eu quero queijo e pão.
Nem estou na vibe de pensar no depois (isso está ficando doentio...),
não quero, não quero, não quero!

Abre e fecha.
Tic-tac, tic-tac
Flash
e culpa.

too much
and less than I can't admit.
São as pseudo-flores sentimentais brotando.

O que vai ser de tudo isso?
E de todo 'eu'?

Vai embora
e me deixe no silêncio do chá preto ou do café, tanto faz.

Se não entende,
pra quê perguntar?

No more messages today.
Muitas.

Pedir socorro seria muita vergonha?

Nego e me abandono.
Quero e sinto tanto a falta.

Do que eu falava mesmo?
Ah, sim... A música... linda!
Pena que foi entrecortada pela minha realidade...

(soou emo? Who cares?! If u care, fuck u!)

domingo, 12 de abril de 2009


Forget about that.
Why is just impossible for your little mind(and heart)?
Let the details,
Let the memories,
Let everything behind... seems to be easy.
Forget about that.
Why can't you ignore him?
Why can't you hate him, his smile
and voice?
Why can't you hate the way he said he
couldn't love you...?
Why can't you admit that it is just nonsense?
Forget about that.
He wouldn't be there for you, anyway.
He doesn't care, after all.
Look up, girl.
You deserve better.
You deserve the best.
Just say: 'no, thanks'
That's enough.

sábado, 11 de abril de 2009

Freak

É estranho não conseguir escolher sobre o que escrever...

É muita oferta,
ou pouca procura da minha parte?

Vasculho essa madrugada em busca de motivos menos óbvios
e palavras já maculadas pelo uso tão melancólico e costumeiro...

É o frio que me incomoda?
Ou é algum tipo de ausência que não sei nomear?

É estranho não sentir meus sentimentos vacilarem ao ouvir minhas
músicas...

Isso é insensibilidade
ou ambição sentimental em alto nível?

É frieza
ou pretensa sabedoria?

É estranho ainda pensar tanto nos mesmos detalhes...

É vontade de viver
ou desejo de ficar parada no tempo de ser quem eu sou em exagero?


Não sei do que falar.
Nem sei muito bem o que quero.

As dúvidas são pertinentes.... as lágrimas também?

Não quero caber em definições (poéticas, politizadas, filosóficas ou espirituais), enfim...

É estranho,
Mas é tempo de algo novo que meu coração anseia,mas ainda não conhece.

domingo, 5 de abril de 2009

?!,...;( )

Tantas coisas aqui.
Tantas.
Não consigo continuar.
Aqui.

Não consigo me manter no silêncio do não-pensar.
Essa possibilidade não existe pra mim.

Am I changing something?
Or.... I don't know, I'm just mixing the datails of myself.

Parafraseando, cambeando mis palabras...

Não sei nem em que língua me expresso,nem por quem me mantenho.

Não quero saber
nem des-saber.

Não quero mudar
nem permanecer.

Não quero beijos,nem abraços, nem nada de sentimentalismos.

Não quero dizer a verdade.
Aqui.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

If it rains, you'll be the first to know

Ouço o barulho da chuva entrar pela janela...
Não... é um temporal.

Sorrateiro, não pediu licença nem perguntou se havia necessidade.
Não quis saber se era hora de chover ou de secar,
se era o momento de ouvir seu doce canto ou dormir no silêncio.

Gotas saltam pelo peitoril da janela e eu não faço questão de fechá-la... quero manter meus sentidos
abertos à eterna nostalgia que a chuva me traz.

O vento está frio... mas não vou me agasalhar.
Quero mesmo é sentir o inesperado e tão único.
Quero mesmo é ouvir essa canção da chuva bem alto, como quem ouve sua música preferida.

Quero tudo e tanto...
Uma enxurrada de desejos.

Não pára de me surpreender, essa tempestade sentimental.

Faltam tantas cosinhas pra completar esse 'sentir' tão meu...
Faltam tantas águas de Março para fechar o verão das minhas decepções...







E...
Um pop-up tão pertinente não poderia ser ignorado:

I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart.
Questions of science, science and progress
Don't speak as loud as my heart.
So tell me you love me, come back and haunt me,
Oh, when I rush to the start
Running in circles, chasing in tails
coming back as we are.

Coldplay