Me acusa de ser quem eu sou.
Então, vá em frente, me prenda.
Me grite suas verdades questionáveis
e me faça renunciar a mim mesma.
Provoque o arrependimento,
desprendimento
ou qualquer sentimentozinho que eu preciso descobrir.
Me diz que eu não sei te amar.
Tudo bem.
Mas não questione o meu amor próprio, eu não vou permitir.
Dê meia volta se acha que eu preciso de doses de desejo ocasionais
e comandadas pela sua imperícia sentimental.
Me julga sem dados concretos.
Teve medo de entender e amar.
Covarde.
Me interpreta mal...
te falta inteligência e uma dose exagerada de lirismo ou vodka,devo dizer.
Me diverte com sua imaturidade
e suposto juízo.
Seus detalhezinhos, não me lembro de quase nada.
Sua voz some mais e mais...
Ela é substituída por poesia.
Adoro escrever sobre nada!
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