Não vou escutar os clichês desse coração.
Vou seguir as linhas tortas do meu querer.
Deixar os raios de Sol passarem pela fresta.
Esse samba-enredo dos dias de stand by
Vai continuar tocando.
Não vou dar ouvidos aos chatos
E hipócritas de plantão.
Deixa estar que já passou.
Tudo já vivido agora não é mais que uma sombra.
Só permanece a certeza de que bem ou mal,
Vou continuar escrevendo
Sobre o que eu bem entender.
Tanto faz a última tendência literária
Quem me guia é surdo,
Não lê o jornal do dia
E é extremamente antipático.
E daí que o dia anda cinza
E a umidade relativa do ar anda cada vez mais baixa?
E se as novidades da TV ou dos amigos
Nem surpreendem mais?
Nem ligo se o bolo queimou
Ou se todos os funcionários do mundo
Estão em greve.
Não to nem aí.
Vou continuar existindo paralelamente
Às grandes tragédias – pessoais ou não.
Vou permanecer falando expressões em Inglês
Sem perceber.
Pintando as unhas de vermelho
E defendendo minhas crenças sobre religião, superioridade
Cruzeirense,
Diversidade lingüística e música boa sem rótulos.
Eu mudo mesmo.
Se amanhã descobrir algo novo, lindo
E válido, vou mudar de opinião de novo.
É minha e eu pinto da cor que eu quiser.
Não me importo se me julgarem.
Estamos aí pra isso mesmo...
Mas não venha me falar de verdade
Se você só pratica a
mentira.
Aqui. Onde eu posso coexistir com minhas memórias, detalhes, exageros,lirismo e lágrimas em relativa paz. Aqui. Onde sou e sinto. Aqui. Onde as palavras extrapolam seus significados comuns. Aqui.
sexta-feira, 30 de abril de 2010
segunda-feira, 12 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
Enfim
Seu olhar lança sobre mim todos os sonhos,
Óbvios ou não.
Quer me contar as tristezas que já viveu,
Os amores que já te maltrataram,
Para que assim eu possa curar-te.
Permita-me.
Seu olhar lança sobre mim todo o desejo...
Tão novo,
Tão inesperado.
Pele, lábios e abraços.
Sinestesicamente te manter imerso à minha vida.
Óbvios ou não.
Quer me contar as tristezas que já viveu,
Os amores que já te maltrataram,
Para que assim eu possa curar-te.
Permita-me.
Seu olhar lança sobre mim todo o desejo...
Tão novo,
Tão inesperado.
Pele, lábios e abraços.
Sinestesicamente te manter imerso à minha vida.
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