Não vou escutar os clichês desse coração.
Vou seguir as linhas tortas do meu querer.
Deixar os raios de Sol passarem pela fresta.
Esse samba-enredo dos dias de stand by
Vai continuar tocando.
Não vou dar ouvidos aos chatos
E hipócritas de plantão.
Deixa estar que já passou.
Tudo já vivido agora não é mais que uma sombra.
Só permanece a certeza de que bem ou mal,
Vou continuar escrevendo
Sobre o que eu bem entender.
Tanto faz a última tendência literária
Quem me guia é surdo,
Não lê o jornal do dia
E é extremamente antipático.
E daí que o dia anda cinza
E a umidade relativa do ar anda cada vez mais baixa?
E se as novidades da TV ou dos amigos
Nem surpreendem mais?
Nem ligo se o bolo queimou
Ou se todos os funcionários do mundo
Estão em greve.
Não to nem aí.
Vou continuar existindo paralelamente
Às grandes tragédias – pessoais ou não.
Vou permanecer falando expressões em Inglês
Sem perceber.
Pintando as unhas de vermelho
E defendendo minhas crenças sobre religião, superioridade
Cruzeirense,
Diversidade lingüística e música boa sem rótulos.
Eu mudo mesmo.
Se amanhã descobrir algo novo, lindo
E válido, vou mudar de opinião de novo.
É minha e eu pinto da cor que eu quiser.
Não me importo se me julgarem.
Estamos aí pra isso mesmo...
Mas não venha me falar de verdade
Se você só pratica a
mentira.
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