Aqui. Onde eu posso coexistir com minhas memórias, detalhes, exageros,lirismo e lágrimas em relativa paz. Aqui. Onde sou e sinto. Aqui. Onde as palavras extrapolam seus significados comuns. Aqui.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Away
Mas horas há que marcam fundo...
Feitas, em cada um de nós,
De eternidades de segundo,
Cuja saudade extingue a voz.
Ao nosso ouvido, embaladora,
A ama de todos os mortais,
A esperança prometedora,
Segreda coisas irreais.
E a vida vai tecendo laços
Quase impossíveis de romper:
Tudo o que amamos são pedaços
Vivos do nosso próprio ser.
A vida assim nos afeiçoa,
Prende. Antes fosse toda fel!
Que ao se mostrar às vezes boa,
Ela requinta em ser cruel...
(Manuel Bandeira)
sexta-feira, 30 de abril de 2010
É assim que a banda toca
Não vou escutar os clichês desse coração.
Vou seguir as linhas tortas do meu querer.
Deixar os raios de Sol passarem pela fresta.
Esse samba-enredo dos dias de stand by
Vai continuar tocando.
Não vou dar ouvidos aos chatos
E hipócritas de plantão.
Deixa estar que já passou.
Tudo já vivido agora não é mais que uma sombra.
Só permanece a certeza de que bem ou mal,
Vou continuar escrevendo
Sobre o que eu bem entender.
Tanto faz a última tendência literária
Quem me guia é surdo,
Não lê o jornal do dia
E é extremamente antipático.
E daí que o dia anda cinza
E a umidade relativa do ar anda cada vez mais baixa?
E se as novidades da TV ou dos amigos
Nem surpreendem mais?
Nem ligo se o bolo queimou
Ou se todos os funcionários do mundo
Estão em greve.
Não to nem aí.
Vou continuar existindo paralelamente
Às grandes tragédias – pessoais ou não.
Vou permanecer falando expressões em Inglês
Sem perceber.
Pintando as unhas de vermelho
E defendendo minhas crenças sobre religião, superioridade
Cruzeirense,
Diversidade lingüística e música boa sem rótulos.
Eu mudo mesmo.
Se amanhã descobrir algo novo, lindo
E válido, vou mudar de opinião de novo.
É minha e eu pinto da cor que eu quiser.
Não me importo se me julgarem.
Estamos aí pra isso mesmo...
Mas não venha me falar de verdade
Se você só pratica a
mentira.
Vou seguir as linhas tortas do meu querer.
Deixar os raios de Sol passarem pela fresta.
Esse samba-enredo dos dias de stand by
Vai continuar tocando.
Não vou dar ouvidos aos chatos
E hipócritas de plantão.
Deixa estar que já passou.
Tudo já vivido agora não é mais que uma sombra.
Só permanece a certeza de que bem ou mal,
Vou continuar escrevendo
Sobre o que eu bem entender.
Tanto faz a última tendência literária
Quem me guia é surdo,
Não lê o jornal do dia
E é extremamente antipático.
E daí que o dia anda cinza
E a umidade relativa do ar anda cada vez mais baixa?
E se as novidades da TV ou dos amigos
Nem surpreendem mais?
Nem ligo se o bolo queimou
Ou se todos os funcionários do mundo
Estão em greve.
Não to nem aí.
Vou continuar existindo paralelamente
Às grandes tragédias – pessoais ou não.
Vou permanecer falando expressões em Inglês
Sem perceber.
Pintando as unhas de vermelho
E defendendo minhas crenças sobre religião, superioridade
Cruzeirense,
Diversidade lingüística e música boa sem rótulos.
Eu mudo mesmo.
Se amanhã descobrir algo novo, lindo
E válido, vou mudar de opinião de novo.
É minha e eu pinto da cor que eu quiser.
Não me importo se me julgarem.
Estamos aí pra isso mesmo...
Mas não venha me falar de verdade
Se você só pratica a
mentira.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
domingo, 11 de abril de 2010
Enfim
Seu olhar lança sobre mim todos os sonhos,
Óbvios ou não.
Quer me contar as tristezas que já viveu,
Os amores que já te maltrataram,
Para que assim eu possa curar-te.
Permita-me.
Seu olhar lança sobre mim todo o desejo...
Tão novo,
Tão inesperado.
Pele, lábios e abraços.
Sinestesicamente te manter imerso à minha vida.
Óbvios ou não.
Quer me contar as tristezas que já viveu,
Os amores que já te maltrataram,
Para que assim eu possa curar-te.
Permita-me.
Seu olhar lança sobre mim todo o desejo...
Tão novo,
Tão inesperado.
Pele, lábios e abraços.
Sinestesicamente te manter imerso à minha vida.
sábado, 6 de março de 2010
Sem porque
A finalidade dessas lágrimas é torpe.
Não tem porque,
na realidade elas nem queriam existir.
Só precisavam de uma maneira de viver por entre a mentira que invade
todo e qualquer filete desse mundo.
Meu mundo.
Anda cinza.
Descolorido pela inconstância de ser e sentir
tudo que sinto sem respaldos.
Sem porque.... continuo te amando.
Não tem porque,
na realidade elas nem queriam existir.
Só precisavam de uma maneira de viver por entre a mentira que invade
todo e qualquer filete desse mundo.
Meu mundo.
Anda cinza.
Descolorido pela inconstância de ser e sentir
tudo que sinto sem respaldos.
Sem porque.... continuo te amando.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Limites
Nos limites é que aprendemos, isso é uma verdade quase que irrefutável. É na experiência do pior que limpamos os olhos com as lágrimas e enxergamos mais claramente tudo e todos que nos cercam.
Na verdade, verdadeira, só aprendemos mesmo com a experiência.
Não há outra forma mais definitiva de aprendizado.
Por mais que o mundo inteiro te diga algo, por mais que seus amigos tentem te transmitir diversos pontos de vista, você só aprende mesmo quando vive, quanto vivencia determinado momento.
E não adianta: vale-experiência não passa na catraca da vida.
É tudo muito doloroso, mas de fato, a experiência do limite faz milagres no way of life de todo mundo, justamente porque os limites são desconstruídos todo o tempo.
O que hoje era impossível, amanhã precisa ser verdade. Precisa ser superado.
Nessa desconstrução se constrói um caráter quase-novo, repensado e refeito pelos percalços.
Nos limites é que a gente aprende de verdade quem somos.
Na verdade, verdadeira, só aprendemos mesmo com a experiência.
Não há outra forma mais definitiva de aprendizado.
Por mais que o mundo inteiro te diga algo, por mais que seus amigos tentem te transmitir diversos pontos de vista, você só aprende mesmo quando vive, quanto vivencia determinado momento.
E não adianta: vale-experiência não passa na catraca da vida.
É tudo muito doloroso, mas de fato, a experiência do limite faz milagres no way of life de todo mundo, justamente porque os limites são desconstruídos todo o tempo.
O que hoje era impossível, amanhã precisa ser verdade. Precisa ser superado.
Nessa desconstrução se constrói um caráter quase-novo, repensado e refeito pelos percalços.
Nos limites é que a gente aprende de verdade quem somos.
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