segunda-feira, 29 de junho de 2009

Não tenho uma palavra

É começo de inverno, é final de semestre. Estou procurando músicas novas mas acabo caindo nos mesmos lá lá lá's. Estou procurando sentimentos novos mas acabo gostando de ser simbolista.
Curioso como a tal da rotina acaba levando os caminhos para o mesmo ponto.
Continuo com preguiça de ouvir longas histórias sobre nada, prestar atenção nos detalhes da novela, da última fofoca da cidade, da última super conquista do fulaninho de tal.
Parece soberba, mas é cansaço mesmo.
Ah, que tédio desse 'mais do mesmo' do qual Renato Russo já reclamou tanto...

Você não se cansa não?

De ouvir o papo furado, as mentiras dos mesmos bossais, das desculpas e eufemismos?
Eu me canso demais.
Eu sofro com isso. Mordo minhas bochechas, incentivo a úlcera, fortaleço a possiblidade do enfarto e coço a nuca insistentemente.
Chega uma hora do dia em que fatalmente eu penso (e às vezes exclamo para mim mesma): HEIN?

Será que todo mundo se conforma com essa chatisse?
Será que as pessoas acham que eu acredito nas suas boas intenções?

Contar um segredinho: nessa escola de medíocres em que você estudou, eu nem botei o pé, claro, mas eu recebi as correspondências, li tudo, fiz o dever de casa e mantenho meus olhos bem abertos.

Não adianta.

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