sexta-feira, 3 de abril de 2009

If it rains, you'll be the first to know

Ouço o barulho da chuva entrar pela janela...
Não... é um temporal.

Sorrateiro, não pediu licença nem perguntou se havia necessidade.
Não quis saber se era hora de chover ou de secar,
se era o momento de ouvir seu doce canto ou dormir no silêncio.

Gotas saltam pelo peitoril da janela e eu não faço questão de fechá-la... quero manter meus sentidos
abertos à eterna nostalgia que a chuva me traz.

O vento está frio... mas não vou me agasalhar.
Quero mesmo é sentir o inesperado e tão único.
Quero mesmo é ouvir essa canção da chuva bem alto, como quem ouve sua música preferida.

Quero tudo e tanto...
Uma enxurrada de desejos.

Não pára de me surpreender, essa tempestade sentimental.

Faltam tantas cosinhas pra completar esse 'sentir' tão meu...
Faltam tantas águas de Março para fechar o verão das minhas decepções...







E...
Um pop-up tão pertinente não poderia ser ignorado:

I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart.
Questions of science, science and progress
Don't speak as loud as my heart.
So tell me you love me, come back and haunt me,
Oh, when I rush to the start
Running in circles, chasing in tails
coming back as we are.

Coldplay

3 comentários:

  1. Let me put in this way...

    Ai que coisa é...
    viver um dia de chuva.
    Entristecer a comer uva,
    Viver e morrer.
    Dia-a-dia.
    Sem nada em troca.
    Só o frio.

    Sadomasoquismo?
    Não. Amor-próprio.

    And they say i´m mad.

    ResponderExcluir
  2. Eu adorei!

    Como sempre!


    Sadomasoquismo?
    Não. Amor-próprio.




    MARA!

    ResponderExcluir