quinta-feira, 14 de maio de 2009

Copiar e colar é preciso

Versos Escritos N'água

Os poucos versos que aí vão,
Em lugar de outros é que os ponho.
Tu que me lês, deixo ao teu sonho
Imaginar como serão.

Neles porás tua tristeza
Ou bem teu júbilo, e, talvez,
Lhes acharás, tu que me lês,
Alguma sombra de beleza...

Quem os ouviu não os amou.
Meus pobres versos comovidos!
Por isso fiquem esquecidos
Onde o mau vento os atirou.




Sempre fui meio 'contra' explicar poesia, visto que sentir seria suficiente...
Mas essa madrugada lendo Manuel Bandeira (exaustivamente, aliás) pensei nas milhões de coisinhas que movem meu lápis e percebi que eu me explico através dessa pseudo-poesia, ou poesia ou sei lá o que eu penso escrever.
Mas será sempre assim: escrever me salva sempre. (a redundância é necessária)

Queria poder sentir o que os outros sentem quando leem o que eu (acredite:humildemente) escrevo;
Queria saber se atinge, e como atinge.Talvez essa seja uma das razões desse blog.

Ah... Bandeira acertou em cheio c esses versos... escolha a opção que quiser para me entender (ou não): posso ser muitas, mas continuo me guiando pela passionabilidade( neologismo?) que é tão própria da Rayanna ou da Garota Devaneio, tanto faz.
Ambas me mantém e me suportam.
Ambas me concedem o prazer da poesia.

Enjoy
whatever u do!

Um comentário:

  1. O que eu sinto é paixão.
    Uma paixão COM paixão.
    e isso é fato.
    Não confunda paixão com piedade.

    Paixão é devoção.
    E sinto porque eu te entendo.
    Não sinto piedade justamente por isso.

    piedade só os fracos sentem,
    porque eles não sabem o que é não ter.

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