domingo, 10 de maio de 2009

Novidade

Sabe quando você não consegue admitir pra si mesma o que sente?
É covardia ou auto-defesa... ainda não descobri.

Sabe quando aquele velho sentimento sem nome continua te perturbando?
Roubando seus sorrisos
e se esquivando entre sua suposta fé?

Sabe quando você não consegue esquecer...
sua memória insite em te pregar peças, te faz lembrar detalhes
que já deveriam ter sido engolidos pelo tempo do 'tanto faz'.

Sabe quando seu coração dói,
mas ninguém sabe disso...?
Quando suas lágrimas não rompem o limite do perceptível
mas te condenam à uma solidão cheia de tormento?

Sabe quando você quer fugir e permanecer...?
Let go e pagar pra ver.
Pagar pra ver seus pequenos desejos serem esmagados pela realidade,
pagar pra ver sua singularidade sentimental.

Sabe quando o assunto já se esgotou
mas você continua sentindo a angústia?
Quando você não pronuncia mais o nome
mas sente o cheiro?

Sabe quando você se ignora
e tenta se distrair, sorrir, gritar, dançar...
mas nada acalma esse desespero - quase - silencioso.

Sabe quando tudo não passa de um engano?
E o que foi, o que será... não fazem o menor sentido.
Não existem sentidos,
nem álibes perfeitos.
Não parece existir saída pra essa obessesão.

Sabe quando você merece um sorriso... mas só recebe a indiferença?

Sabe quando tudo está tão confuso
que qualquer final pra esse texto parece redundante?

Eu estou sendo redundante (desde muito tempo)
E é isso que não me deixa te deixar.



'Cause all of the stars
Are fading away
Just try not to worry
You'll see them some day
Just take what you need
And be on your way
And stop crying your heart out' - Oasis

2 comentários:

  1. Sabe quando a gente se empolga e jogam um balde de agua fria.
    Quando a gente é traído, ou menosprezam o sentimento, quando a dor supera a razão e você pensa que fugir é o ideal...

    tambem penso assim Ray.
    e não é bom, nadinha.

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