segunda-feira, 7 de setembro de 2009

A verdade

Abruptamente me viu.
Assim, meio de surpresa...
Assasinou os pequenos sentimentos que viviam me rondando.
Aniquilou aquelas memórias que tanto tempo não conseguiu mover.
Abandonei as perguntas sem razão e as pessoas pequenas que não merecem minha vida.
Acabei caindo na tentação de esperar. É sempre assim. Para os poetas ou não.
Assumo: quero.
Aceito: sorrisos, carinho, bilhetes, devoção, beijos, interesse, mãos dadas.
Adoro tudo: voz, olhar, inteligência e caráter mas tenho medo da perfeição...
Ao seu lado eu iria até onde minhas palavas perdem o sentido, eu saberia mais do muito que ainda não entendo, eu viveria mais do que meus sonhos premeditam.
Anuncio aqui o que não pode ser dito lá.
Ainda que eu me cale, aqui vive essa estranhisse que não me deixa ficar triste, reparar que já está tarde ou quantos textos eu não li.
Acordo pensando na poesia que eu posso sentir no ar... e
Acredito mesmo que existe um mistério rondando nossos nomes e futuros.
Aqui eu posso acreditar e até viver o presente desse desejo.
Aqui eu posso te amar. Manter seu nome nas entrelinhas.
Arrumar meu coração pra você.
Ajustar o tempo de saudade.
Assim.... é assim mesmo que eu quero me manter até você chegar.
Ameno amor.
Assustadoramente completo.
Apaixonadamente meu
Amor.

2 comentários:

  1. o quinto heterônimo versão feminina modernidade líquida de Pessoa!

    rayornell

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