domingo, 20 de setembro de 2009

Não era ouvida.
Silenciaram seu coração.


Não sentiam.
Não viam seus detalhes.
Desconheciam sua cor.

Não se importavam.
Na verdade nem era vista por completo.

Cobram sorrisos
e contentamento.
Só doam tristeza
e desalento.

Querem vê-la ser quem é
mas nem sabem quem é.

Precisam acreditar que tudo
pode ser diferente,
Mas é mentira.

Suas lágrimas são doces... tão velhas conhecidas.
O vazio que toma seu corpo
lhe é peculiar.

Não vai mais escutar
nem desejar mais nada.

Vai se esquecer.

Não vai ser nada do que foi antes.
Não vale à pena.


Que seja o que for,
e que parta sem deixar saudade.

Que perpetue esse ciclo de soluços
e mágoa,
incredulidade e raiva.

Que maltrate.

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